sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Opção pela felicidade

Christiane Torloni interpreta Júlia Ferraz, mulher disposta a viver plenamente em "A Loba de Ray-Ban"

Faça a sua escolha e seja feliz. Essa é a essência do espetáculo A Loba de ray-ban, que tem Christiane TorlNegritooni como protagonista e será apresentada neste fim de semana no Grande Teatro do Palácio das Artes. Esta é a última cidade por que passa a peça, premiada nacionalmente. Antes de dar continuidade à turnê bem-sucedida, o elenco faz pausa para descansar da intensidade emocional da trama. “A hipocrisia social nos coloca no ano 10; não parece que estamos no século 21. Vivemos num planeta cheio de contradições. Com a peça, estamos dizendo para as pessoas optarem pela felicidade e pararem de infernizar a vida dos outros”, diz a atriz.

Christiane conta que se sentiu realizada com prêmio em categoria de júri popular. Para ela, a votação massiva de público heterogêneo expressa a forte identificação das pessoas com as ideias defendidas pelo texto. “Fiquei muito comovida. Esta é uma montagem corajosa porque Júlia, minha personagem, está disposta a viver plenamente. Sempre defendi que a vida não é para os covardes, para os que não têm coragem de sair do lugar de estabilidade para ir em busca de algo que desperte paixões”.

Com direção de José Possi Neto, parceiro de Christiane Torloni em vários outros trabalhos, e contracenando com Leonardo Franco e Maria Maya, a atriz interpreta uma mulher em crise existencial. Júlia Ferrza também é atriz e se envolve num escândalo quando é tornado público triângulo amoroso entre ela, o ex-marido e sua amante – todos integrantes de uma companhia teatral. Essa montagem é uma versão feminina de O lobo de ray-ban – sucesso do dramaturgo Renato Borghi, encenado em 1987. A nova empreitada, que, assim como a peça original, conta com Possi Neto na direção, sela “casamento cênico” celebrado por Christiane pelos mais de 20 anos de parceria.

Ela também se alegra pela oportunidade de viver os dilemas de Júlia Ferraz. “Ela é uma mulher deslumbrante, que tem a ousadia de não desistir, de superar obstáculos. Assisti à montagem na versão masculina nos anos de 1980, com Dinah Sfat e Raul Cortez, e é impressionante poder retornar a ele anos depois, agora que já sou uma loba”, brinca a atriz, para quem a maturidade significa não lutar contra a existência.

Christiane conta que pelo menos 60 mil pessoas já assistiram à A loba de ray-ban no país. O dado, ela observa, é surpreendente. “O teatro está jurado de morte há 2 mil anos e vemos como essa avaliação é equivocada. Toda a potencialidade desse século potencializa e alimenta uma mídia da antiguidade, porque o teatro é uma das primeiras formas de divulgar ideias.”

Fonte: Divirta-se Notícias



SERVIÇO
Ingressos:
Plateia I
- Inteira: R$ 60,00 / Meia: R$ 30,00
Plateia II - Inteira: R$ 50,00 / Meia: R$ 25,00
Balcão - Inteira: R$ 40,00 / Meia: R$ 20,00
OBS.: Pagam meia entrada estudantes, idosos (validados de acordo com a lei)
Data e horário:
04 de dezembro - sábado: 21h
05 de dezembro - domingo: 20h
Duração:
100 minutos
Classificação:
14 anos
Informações:
Telefone: (31) 3236-7400


PONTOS DE VENDA
Bilheteria do Teatro
Avenida Afonso Pena 1.537, Centro - Belo Horizonte/MG
Funcionamento: Segunda à Sábado: 10h as 21h / Domingos e Feriados: 14h as 20h
Telefone: (31) 3236-7400

TEATRO PALÁCIO DAS ARTES

Avenida Afonso Pena 1.537, Centro - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3236-7400

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A Loba de Ray-Ban em Belo Horizonte

A loba de Ray-Ban, com Christiane Torloni e Maria Maia estreia em Belo Horizonte

Nesse final de semana Christiane Torloni estreia aqui em Belo Horizonte "A Loba de Ray-Ban".
Na peça, ela vive Júlia Ferraz, a consagrada atriz que é dona de uma companhia de teatro e que, numa só noite, sofre com a partida do ator que foi seu marido por dez anos e da atriz que namorava nos últimos tempos.
"A loba de Ray-Ban" é uma bela história de teatro. Mas a melhor história de teatro que ela carrega é contada nos seus bastidores e envolve seu autor, Renato Borghi, seu diretor, José Possi Neto, seu ator e produtor, Leonardo Franco, e, claro, sua atriz e produtora, Christiane Torloni. E revela como, numa experiência provavelmente inédita no teatro brasileiro, esses quatro artistas reuniram-se para retomar um texto que haviam montado mais de 20 anos atrás e mostrá-lo de forma completamente diferente.
A história que envolve "A loba de Ray-Ban" começou em 1986, quando Borghi escreveu... "O lobo de Ray-Ban". A peça narrava a longa noite de loucura vivida por Paulo Prado, um ator consagrado, dono de uma companhia teatral, que, após ser abandonado, de uma só vez, pelos dois grandes amores de sua vida, tem um ataque de nervos no meio de uma representação de "Ricardo III", de Shakespeare. A partir daí, ele comanda uma prestação de contas afetivas e sexuais com a ex-mulher, a atriz Júlia Ferraz, e o namorado, o jovem ator Fernando Porto. Borghi estava inseguro.
- Antes, eu tinha escrito "A estrela Dalva", que foi muito mal aceita pela crítica - conta ele. - Cheguei a duvidar se eu era mesmo um autor. Resolvi, então, ler o texto para uma grande amiga.
A amiga era Dina Sfat, que, após a leitura, deu um conselho inusitado a Borghi: "Troca. E se o personagem principal, em vez de um ator, fosse uma atriz? Porque o teatro brasileiro é um matriarcado: Cacilda, Maria, Fernanda..."
Borghi acatou a ideia, e, em oito meses, transformou "O lobo..." em "A loba...". Paulo virou Júlia, Júlia virou Paulo e Fernando virou Fernanda. Mas essas não foram as principais modificações.
- Não se passa, automaticamente, de um universo masculino para um feminino. Eu sinto que é outra peça - analisa Renato Borghi.
"Ricardo III" transformou-se em "Medeia". O teste para a escolha de um novo integrante da companhia deixou de ser com o texto de "Eduardo II" e passou-se a usar "As criadas". Uma rápida cena de "Esperando Godot" (uma homenagem a Cacilda) foi mantida. Mas, principalmente, as difíceis relações que movem um explosivo triângulo amoroso teatral passaram a ser mostradas sob um ponto de vista feminino.
Quando a peça ficou pronta, Dina já estava muito doente (a atriz morreu em 1989) e não pôde montá-la. Borghi, então, voltou a mostrar "O lobo..." para atores. A peça acabou caindo nas mãos de Raul Cortez, que a montou com direção de José Possi Neto e Christiane Torloni como a ex-mulher.
- Foi um divisor de águas ma minha carreira - analisa agora Christiane. - Eu e Raul tínhamos tesão em cena. Havia uma tensão sexual no palco. Era muito quente. Foi um encontro de almas.
A peça estreou em São Paulo no finzinho de 1987, ganhou todos os prêmios daquele ano (para autor, diretor e ator) e ficou quatro anos em cartaz.
Leonardo Franco entrou tarde no projeto. Quem estreou como Fernando, o jovem ator que quebra a harmonia entre Paulo e Júlia, foi Renato Modesto. Na temporada carioca, ele foi vivido por Tadeu Aguiar. Leonardo chegou quando a peça excursionou pelo Nordeste (e Christiane também foi substituída por Patrícia Pillar).

Leonardo Franco ficou pouco mais de um ano na peça. Foi pouco tempo, mas, graças a ele, a saga do Lobo/Loba continua viva.
- Estava em início de carreira e descobrindo o teatro que dá certo - conta ele. - Quando a temporada acabou, fiquei frustrado de não poder continuar o trabalho. Sentia que a minha história com a peça não tinha se completado.

Fonte: Cia TiaDora


SERVIÇO

Ingressos:
Plateia I - Inteira: R$ 60,00 / Meia: R$ 30,00
Plateia II - Inteira: R$ 50,00 / Meia: R$ 25,00
Balcão - Inteira: R$ 40,00 / Meia: R$ 20,00
OBS.: Pagam meia entrada estudantes, idosos (validados de acordo com a lei)
Data e horário:
04 de dezembro - sábado: 21h
05 de dezembro - domingo: 20h
Duração:
100 minutos
Classificação:
14 anos
Informações:
Telefone: (31) 3236-7400


PONTOS DE VENDA
Bilheteria do Teatro
Avenida Afonso Pena 1.537, Centro - Belo Horizonte/MG
Funcionamento: Segunda à Sábado: 10h as 21h / Domingos e Feriados: 14h as 20h
Telefone: (31) 3236-7400

TEATRO PALÁCIO DAS ARTES
Avenida Afonso Pena 1.537, Centro - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3236-7400
Copyright © "A Loba de Ray-Ban"
Design by Bruno Alves